Criadores

Andava calmamente pela floresta, gostava de andar por lá, era um local calmo, harmonioso e muito agradável, sentia a brisa leve, mesmo com as árvores fechadas acima de minha cabeça, ouvia o canto dos pássaros e o cheiro de terra úmida. Estava andando, enquanto brincava com minha lança quando ouço um barulho, um barulho muito alto de vários pássaros assustados e, em meio a esse barulho, parecia ouvir um sibilado, não tinha certeza, pois o barulho de pássaros se sobressaltavam, mas era melhor me garantir, me escondi atrás de uma árvore quando vi um tronco velho quebrar os galhos mais altos da árvore, olhei com cuidado e vi um monstro estranho, tinha um corpo de algo parecido com uma mulher do tronco para cima, a não ser por sua pele verde e escamosa, dentes afiados e seus olhos de pupila vertical, agora o que mais assustava era sua parte inferior, eram duas coisas longas, semelhantes a corpos de cobras, ela ainda vestia um armadura, com escudo e uma espada. o monstro parecia procurar algo com sua língua bifurcada, que captava substâncias no ar, ela olhou diretamente para a árvore onde estava e veio se arrastando de forma ereta até está perto do tronco onde estava, ela usou uma de suas "pernas" para arrancar o tronco, mas eu não estava lá. Eu estava atrás dela e antes que se virasse a escalei, golpeando seu pescoço com a lança, ela se mexeu para todos lados, querendo me derrubar de si, até que correu de costas, ia me impressar contra uma árvore de tronco grosso, eu precisava ser pontual e rápido, quando ela quase chocou suas costas junto comigo eu saltei para cima, me equilibrando em sua cabeça e saltando de lá. Caí a sua frente e ela me golpeou de raspão com a espada. - Perfeito! Vou virar papinha de mulher-minhoca - disse ironicamente. A Dracaenae gritou e "correu" até mim sibilando de raiva, eu esperei e desviei, a golpeando com a lança, ela gritou de novo e me atingiu com o escudo, fui lançado até uma árvore, logo ela se virou, veio lentamente até mim, eu estava inerte, ela se preparou para atingir minha cabeça com a espada, quando eu corri para o lado e antes que se virasse para mim peguei minha faca e encravei em uma de suas "pernas" deixando presa lá, logo depois enfiei a lança em sua cabeça, a atravessando, ela nem gritou e caiu inerte. Retirei minhas armas e procurei um rio para retirar aquele sangue verde delas, lavei-as rapidamente em um pequeno lago e voltei até onde a Dracaenae estava, peguei seu escudo e uma coroa ou tiara que estava caída no chão e continuei andando, enquanto pensava em como minha vida quase tinha se esvaído de dentro de mim